A Miss Brasil 2010 Débora Lyra decidiu cedo, aos 12 anos, quando já participava de concursos de beleza, que queria ganhar o título de mulher mais bonita do país. Conseguiu. E no mês passado, em agosto, ela voou para Las Vegas, nos Estados Unidos, onde concorreu à faixa de Miss Universo. O título não veio, mas Débora continuou sob os holofotes. O motivo? O namoro com o jogador Alexandre Pato, ex de Sthefany Brito. A relação já dura quatro meses.
Discretos, os dois tentavam manter o romance em segredo, mas foram fotografados juntos em Veneza, no início de setembro. Débora e Pato têm a mesma idade, ela fará 21 no próximo sábado (26), e o jogador fez aniversário no início do mês. Os dois se conheceram durante a Copa, no Rio, através do promoter David Brasil. Na época o jogador já tratava do divórcio da ex-mulher.
“Acredito que isso é coisa do passado. Ela tem a carreira dela, desejo todo o sucesso a Sthefany, tenho certeza que ela vai ser uma ótima atriz. É como qualquer outro casal, não deu certo. Bola pra frente”, diz a Miss sobre o casamento do namorado com a atriz. Para Pato ela também não poupa elogios: “Ele é um menino iluminado, talentoso e engraçado. A gente está feliz, está se curtindo, e é isso que importa”.
Agora, no entanto, Débora tenta focar suas atenções na agenda de Miss, já que ainda restam sete meses de reinado. “Não vou dizer que estou cansada, é algo que eu sempre sonhei para minha vida”, diz ela, que embolsou com o título R$ 200 mil em contratos publicitários e mais um carro – uma perua Captiva Chevrolet. Enquanto isso, continuam, claro, as trocas de mensagens e as longas conversas ao telefone com Pato.
Em entrevista ao iG Gente Débora fala do namoro com Pato, de seus planos para virar apresentadora de TV e do sonho de formar uma família e ter filhos.
iG Gente: Quem é Débora Lyra?
Débora Lyra: Sou uma menina bem alegre, tento transmitir isso para as pessoas. Sou sonhadora e batalhadora, comecei a trabalhar aos 12 anos com o meu pai, em uma exportadora de granito. Meus pais não tinham uma situação financeira muito boa, então desde pequena eu tive que batalhar para manter as contas dentro de casa. Sou assim, amiga, espontânea, alegre.
iG Gente: Você fala que é batalhadora. Pelo que você está batalhando?
Débora Lyra: Hoje em dia é batalhar pelos meus sonhos, que futuramente eu consiga estar nas telinhas como apresentadora, terminar a minha faculdade, poder dar uma vida melhor para os meus pais, ter uma família, filhos, aquela coisa bem de filme mesmo.
iG Gente: Hoje existe algo que gostaria de mudar em você?
Débora Lyra: Da parte da personalidade... Não sei! Não estou dizendo que eu sou perfeita, mas é tão difícil a gente admitir nossos próprios defeitos. Queria deixar de ser um pouco teimosa. Eu sou bem determinada, mas às vezes a teimosia atrapalha.
iG Gente: Você se acha bonita?
Débora Lyra: Eu não gosto de nada do meu corpo daqui para baixo (mostra seu quadril e pernas). Mas como meu namorado fala que eu sou linda, tenho que acreditar! (risos)
iG Gente: O que chamou sua atenção no Alexandre Pato?
Débora Lyra: É sempre bom falar dele... Acredito que a personalidade dele. Quem conhece mesmo a fundo sabe que ele é um menino iluminado, abençoado, talentoso, tem tudo para crescer na vida, como pessoa, como profissional. Então foi o jeito dele. Ele é engraçado.
iG Gente: Você mora aqui, ele lá. Você é ciumenta?
Débora Lyra: Não sou ciumenta. Sou supertranquila!
O que é o pior de um namoro à distância?
Débora Lyra: Acho que é a saudade, não tem outra resposta, até tento procurar outra resposta, mas não consigo.
iG Gente: Tem vontade de casar?
Débora Lyra: Claro que sim! Futuramente, como a maioria das mulheres hoje em dia. Pretendo casar, não fico idealizando quantos filhos, mas acredito que vai ser feita a vontade de Deus e pretendo ter mais de um, não sei quantos.
iG Gente: Você é uma pessoa famosa, o Pato também é. Você acha que isso pode ajudar ou atrapalhar sua carreira de alguma forma?
Débora Lyra: Acredito que sejam trabalhos independentes, estamos em ramos diferentes. Ele tem o trabalho dele, eu tenho o meu, e a gente vai seguindo com as nossas carreiras.
iG Gente: Você tem medo de ser vista como ‘maria chuteira’?
Débora Lyra: Não tenho. Até porque não me importo com o que as outras pessoas falam, entendeu? Então, não tenho medo. Estou com a minha consciência tranquila, ele também. A gente está feliz, a gente está se curtindo, e é isso que importa. Felicidade sempre.
iG Gente: Em relação à Sthefany Brito, você acompanhou a história toda? Incomoda-se com a situação que eles estão passando?
Débora Lyra: Não, não tenho problemas. Acredito que isso é coisa do passado. Ela tem a carreira dela, desejo todo o sucesso a Sthefany, tenho certeza que ela vai ser uma ótima atriz. É como qualquer outro casal, não deu certo. Bola pra frente.
O que uma miss pode e não pode fazer?
Débora Lyra: A Miss não pode denegrir a própria imagem, ir numa festa, beber todas, sair de lá chapada com três homens te carregando. Não é algo que as pessoas vão gostar de ver vindo de uma Miss Brasil. E o que ela pode é ser exemplo, usar esse título poderosérrimo em prol de causas sociais, o que eu acho muito bacana.
Dá para ganhar dinheiro sendo Miss Brasil?
Débora Lyra: A premiação já inclui um carro, no meu caso foi uma Captiva, e R$ 200 mil em contratos. Então já te dá uma base. Além das portas que se abrem com o título de Miss Brasil, você consegue pelo menos dar uma andadinha na sua vida. Tem pouco tempo que eu voltei do Miss Universo, os trabalhos publicitários devem começar a aparecer agora
Você sonhava em ser rica?
Débora Lyra: Acho que todo mundo, né? Acredito que sim. Nunca pensei “ah quero ser milionária”, mas quero ter uma vida tranquila, não quero ter preocupação com dinheiro. Eu passei por isso na minha infância. Tudo o que eu faço eu penso na minha irmã mais nova. Tudo o que eu não pude ter na minha adolescência, eu tento dar para ela.
Qual seu maior sonho de consumo?
Débora Lyra: Quero comprar uma casa tanto para mim quanto para meus pais. Eles já têm um terreninho no interior de São Paulo, agora eu vou lá construir. Acho que é o mínimo que eu posso fazer devido ao amor e educação que eles me deram.
RAPIDINHAS...
Se fosse personagem de um filme ou livro...
Eu seria a Savanah do “Querido John” (de Nicholas Sparks), último livro que eu li.
Uma coisa que ninguém sabe sobre você...
-Sou movida a música “One time”, do Justin Bieber.
O que queria fazer quando criança?
Quando eu era bem mais nova, eu queria ser médica. Mas depois eu fui vendo que não me dedicava muito aos estudos, sempre fui muito tagarela e não me concentrava nas aulas. Eu fazia parte da galera do fundão...
O que faz de melhor?
É falar. Mas também sou ótima para escutar.
Prato que não dispensa
Comida japonesa!
Tem algum vício?
Maquiagem, disparado!
Um gadget
Todos os eletrônicos que você possa imaginar, o IPad, IPod, Blackberry, IPhone, o Mac, Wii...
O que não sai e o que não entra no seu guarda-roupa?
Salto. Da última vez que eu contei eu tinha mais de 70 pares de sapato. Não entram Roupas vulgares.
Um item essencial da sua bolsa...
Celular e câmera fotográfica.
Uma paisagem inesquecível...
O que eu acho não posso falar... Então é o pôr do sol na África do Sul.
Uma lembrança da infância...
Foram várias, minha infância foi tão boa... Meu pai ia me buscar de Kombi no colégio, e eu pedia para ele, ‘não buzina’, e ele buzinava. Minhas amigas com carrão. Eu nunca tive vergonha, mas meu pai é tão alegre, muito mais do que eu, e ele chegava buzinando e perguntando, ‘quem quer carona?!’. E isso, porque eu morava a um quarteirão da escola!
Última vez que chorou...
De saudade, não vou falar de quem, mas foi de saudade. Faz quatro dias. Mas também chorei de raiva no dia 15 (de setembro). Mas não foi dele...
Fonte: IG
